segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

O QUE SÃO ESTERÓIDES?

Esteróides são hormônios, responsáveis pela harmonia das funções primordiais no organismo. Além dos esteróides temos a insulina, o glucagon (estudados no capítulo de nutrição), os hormônios da tiróide e outros.
Existem três categorias básicas de esteróides. Estrógenos (hormônio feminino) produzido no ovário e encarregados de produzir os caracteres sexuais femininos. Andróginos (hormônio masculino) produzidos principalmente nos testículos e responsáveis pela produção das características sexuais masculinos, tais como a massa muscular, a força, a barba, o engrossamento da voz, a velocidade de recuperação da musculatura, o nível de gordura corporal e outros. Ambos os sexos produzem os dois hormônios. Os estrógenos são predominantes na mulher, muito embora o ovário e a glândula adrenal produzam pequenas quantias de andróginos. O mesmo ocorre no organismo masculino, onde estrógenos são produzidos em pequena quantidade nos testículos. O último tipo de esteróide é a cortizona que é produzido por ambos os sexos e tem efeito analgésico e anti-inflamatório. Os esteróides anabólicos são um subgrupo de andróginos.
O que os atletas desejam são os efeitos anabólicos dos andróginos. Mesmo sendo do sexo masculino a intenção é administrar quantias extras de esteróides anabólicos e beneficiar-se dos seus efeitos positivos. Mas não é assim tão simples.
Devemos entender que existem nestas substâncias propriedades androgênicas e anabólicas em diferentes níveis, dependendo do esteróide, já que existem diferentes tipos de esteróides. O que se deseja, com a administração de esteróides anabólicos, são as propriedades anabólicas como o aumento da massa muscular, a velocidade de recuperação da musculatura e o controle dos níveis de gordura corporal, ao passo que os efeitos androgênicos, tais como a ginecomastia e o acúmulo de gordura pretende-se evitar.
A indústria química produz tipos de esteróides com diferentes níveis de poder anabólico e androgênico, mas, infelizmente, os mais poderosos anabolicamente também são fortemente androgênicos. Um esteróide perfeito, 100% anabólico e 0% androgênico, ainda não existe.

Glutamina

A glutamina é o aminoácido mais abundante no tecido muscular, perfazendo aproximadamente 50% de todos os aminoácidos em forma livre. Vale destacar que a glutamina não é um aminoácido essencial, sendo produzido pelo músculo. Esse nutriente é literalmente “arrancado” do músculo em períodos de treinamento pesado, sendo que pode ocorrer perda de massa muscular decorrente do esgotamento de glutamina e baixa no sistema imunológico. Quando ocorre esse esgotamento o músculo é o primeiro combustível, causando o tão temido catabolismo muscular.
Uma suplementação adequada deste nutriente, além de prevenir o catabolismo, é capaz de captar água para o meio intracelular, estimulando a síntese protéica. Semelhante ao que acontece com a famosa creatina. Também aumenta a recuperação muscular prevenindo o temido overtraining.
Glutamina tem uma estrutura única, constituída de 19% de nitrogênio, tornando-se o nutriente responsável por 35% de todo nitrogênio que chega ao tecido muscular onde é sintetizado para crescimento.
Um estudo demonstrou que a suplementação com 2g/dia de glutamina pode aumentar em 400% os níveis do hormônio do crescimento (GH), conseqüentemente sua massa muscular e a perda de gordura.
A glutamina pode ser ingerida em qualquer momento do dia, sendo que os mais importantes são, logo após o treino de musculação e antes de dormir. De preferência misturada com suco, para aumentar os níveis de insulina, facilitando o transporte do nutriente para dentro da célula muscular. Após consumir uma solução contendo 5g de glutamina, tem se demonstrado um aumento na concentração plasmática deste nutriente 30 minutos após a administração.
Um estudo publicado no jornal do American College of Sports Medicine constatou que a prática regular de atividade física (leve) aumenta a capacidade do sistema imunológico, sendo que para praticantes de musculação pode ocorrer o contrario, uma baixa no sistema imunológico, decorrente da pouca oferta deste poderoso aminoácido.
A função de suplementar a alimentação com este nutriente estimula o crescimento muscular, pois a glutamina tem ação anabólica. O organismo humano é capaz de produzir glutamina, no entanto, durante o exercício prolongado, os níveis deste aminoácido podem cair em até 50%, o que debilita o sistema imunológico. A glutamina ajuda a reduzir o intenso catabolismo muscular, diminuindo a fadiga. No livro Nutrição e Suplementação Esportiva, de Frank Bacurau, o autor relata que é importante destacar que a glutamina não é um aminoácido essencial, sendo intensamente produzida pelo músculo.
Diversos estudos sobre o papel desse aminoácido na síntese protéica, volume celular e síntese de glicogênio sugerem que ele possa promover o crescimento muscular e minimizar a imunossupressão induzida pelo exercício. O interessante é que esses estudos foram realizados tanto em humanos quanto em modelos experimentais.
A glutamina exerce papel estimulador sobre a síntese protéica através do aumento de volume celular e da pressão osmótica, curiosamente o mesmo mecanismo atribuído à creatina neste particular (aumento da síntese de proteínas).
É importante destacar que a glutamina não é um aminoácido essencial, sendo intensamente produzido pelo músculo. A maior produção e liberação de glutamina está relacionada a fatores fisiológicos (exercício) e estressores (cirurgias, traumas, queimaduras). Nestes casos, sua demanda está aumentada.
A concentração intramuscular de glutamina pode regular o catabolismo e anabolismo protéico. A suplementação desse aminoácido em indivíduos submetidos a fatores estressantes, como cirurgia, tem contribuído para que a queda da síntese protéica não seja tão acentuada.
A glutamina também pode estimular a síntese de glicogênio (que quando armazenado traz consigo água para o intracelular), aumentando conseqüentemente a disponibilidade de energia para os processos anabólicos.
Altas concentrações de cortisol estão correlacionadas positivamente com aumento no fluxo de glutamina para fora do músculo. O cortisol parece ter efeito estimulatório sobre a glutamina sintetase, aumentando sua atividade, desviando o destino do pool de aminoácidos para sua síntese de proteínas, contribuindo para a atrofia muscular.
Ela também desempenha um papel modulador na secreção de alguns hormônios como: GH, Prolactina, ACTH. Em situações como Overtraining, em que a liberação de GLN está reduzida, os atletas sofrem uma imunossupressão.
Um estudo realizado em nosso laboratório, a ser publicado no Medicine and Science in Sport and Exercise, demonstrou que a suplementação de BCAA (matéria-prima para a síntese de glutamina) em triatletas induziu redução da incidência de sintomas ligados à infecções do trato respiratório superior. Este efeito apareceu associado à manutenção das concentrações plasmáticas de glutamina, reduzidas após o triathlon olímpico. Os atletas foram suplementados com 6 g/dia de BCAA durante um mês antes de uma competições de triathlon olímpico.
Muitas vezes, a suplementação oral de glutamina falha em aumentar sua concentração plasmática, pois os enterócitos (células epitélio intestinal) consomem a maior parte desta. Porém esta suplementação exógena poupa a glutamina endógena, aumentando a disponibilidade deste aminoácido para outros tecidos. Uma forma alternativa para suplementação oral de glutamina é administrá-la na forma de dipeptídio.
Alguns estudos recentes em atletas têm utilizado suplementação oral de glutamina a fim de prevenir a queda na concentração de glutamina no plasma. Os resultados obtidos, após a administração de uma solução contendo 5g de Glutamina em 330ml de água, têm demonstrado que após 30 minutos da suplementação é possível observar-se um aumento na concentração plasmática de glutamina que retorna ao normal duas horas após a suplementação. As dosagens freqüentemente utilizadas nos estudos variam entre 4 a 12 gramas de Glutamina em indivíduos adultos.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

TRIBULUS TERRESTRIS

Tribulus Terrestris é uma planta, originaria da Índia. O extrato seco utilizado por praticantes de musculação e fisiculturismo, em formula de cápsulas, é retirado do fruto desta planta. Tribulus terrestris vem sendo utilizada por séculos na Europa como tratamento da impotência sexual, e como um estimulante do desejo (aumento da libido). Já os búlgaros utilizam tribulus terrestres há décadas para melhorar o desempenho atlético.
Pesquisas importantes demonstraram que tribulus terrestris pode aumentar significativamente os níveis de testosterona e do hormônio luteinizante (LH). Um grupo de homens saudáveis submeteu-se a uma pesquisa, onde foi administrado 250 mg de tribulus terrestris três vezes ao dia, ocorrendo um aumento de 41% dos níveis de testosterona nesses indivíduos, após 5 dias de tratamento. Outra pesquisa, também utilizando a concentração de 750 mg/dia, demonstrou um aumento do LH de 14,38 mI/U/ml para 24,75 mI/U/ml, e um aumento da testosterona livre em homens de 60 ng/dl para 84,5ng.

O Tribulus Terrestris é um adaptógeno da testosterona. Em medicina um produto é classificado com adaptógeno quando tem a propriedade de reequilibrar o organismo toda vez que este se encontrar alterado. Estudos clínicos têm mostrado que o aumento dos níveis de testosterona tem efeitos positivos não somente na força física e resistência, como também na função sexual, na densidade mineral óssea, metabolismo e nos níveis de imunidade. Por isso, é também muito indicado para idosos com problemas como artrite, artrose, fraqueza muscular e fadiga crônica.
Com níveis mais altos de testosterona em nosso sangue, é possível obter um maior anabolismo muscular, obtendo maior definição do músculo e aumentando consideravelmente a massa magra.
Outro efeito causado pelo aumento deste hormônio tão importante (testosterona), está na melhora do desempenho sexual, aumentando a libido tanto em homens quanto em mulheres.
Ainda não existe uma dosagem definitiva de tribulus terrestris que deve ser administrada diariamente, o que se sabe até o momento é que uma dose de 750 mg ou 1500 mg divididos durante o dia provoca ótimos resultados no aumento da testosterona e do hormônio LH.
Especialistas no campo médico recomendam que tribulus terrestris deve ser administradas em ciclos, pois com o tempo, seu efeito pode ser minimizado, tornando-se menos potente. Ciclos de 3 semanas usando, seguindo de 1 a 3 semanas sem uso, parece ser mais eficiente.
O uso prolongado de tribulus terrestre não demonstrou a ocorrência de efeitos colaterais, pode ser administrado por pessoas saudáveis que desejam o aumento da massa muscular.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

O homem com os maiores braços do mundo (Greg Valentino)

Greg Valentino foi sem dúvida o homem com maior massa muscular dos músculos do braço do planeta. Muitos pessoas não acreditavam quando viam as fotos e como muitos aqui irão dizer, achavam se tratar de montagem de Photoshop. Mas seus músculos são reais. Porém, o abuso pela malhação e usos de produtos acabaram destruindo a continuação de seu sonho.Vários atletas e viciados por malhação morrem por ano no mundo, tudo pela perfeição, que para eles nunca será o bastante.























Proteína

Proteínas, são formadas por uma cadeia de aminoácidos, são moléculas essenciais para manter a estrutura e funcionamento de todos os organismos vivos e podem ter diferentes propriedades e funções. Por exemplo : enzimas, hemoglobina, certas hormonas e o colagenio dos ossos, tendões e pele são todos proteínas. Entre outras coisas, as proteínas regulam a contracção muscular, produção de anticorpos, expansão e contracção dos vasos sanguíneos para manter a pressão normal.

Dos 20 aminoácidos, o nosso organismo não consegue fabricar 9, que devem ser supridos pela dieta. A forma mais fácil de se obter estes aminoácidos é através da proteína animal. Fontes de proteína vegetal (como feijões, lentilhas e soja), têm pouca quantidade de alguns destes aminoácidos essenciais. A favor das fontes vegetais de proteína está o fato de que elas também fornecem outros nutrientes importantes como carboidratos e fitoquímicos que previnem algumas doenças. Além disso, os vegetais são ricos em fibras alimentares.

Por outro lado, a proteína animal é rica em ferro, zinco e vitaminas B.
Pesquisas mais recentes mostraram que a ingestão após a actividade física de proteínas, juntamente com carboidratos, acelera a recuperação do atleta.
Um dos períodos mais significantes do dia é o que se segue ao treino.
Muitos nutricionistas dizem que é imperativo ingerir hidratos de carbono nos primeiros 45 min após cada treino, de modo a estimular uma libertação elevada de insulina (isto é crucial, visto que a insulina vai estabilizar os níveis de açúcar no sangue). Este período poderá ser ainda mais importante do que as autoridades na matéria sugerem, porque pode estabelecer reservas de proteína para o anabolismo, o que induz ao crescimento muscular. Ingerir proteína antes das 2 horas após o treino - ou mais cedo, se for possível - permite que se estabilize um estado analógico pela entrega de amino-ácidos essenciais e nutrientes aos músculos para reparação de tecidos. Providenciando proteína deste modo, vai permitir que o corpo se preocupe mais com a performance do que com a "sobrevivência". Este período para a ingestão de proteína nunca pode ser falhado, se o teu objectivo principal é a musculação e o crescimento muscular.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Mensagem de boas vindas.

Caros usuários,
sejam bem vindos ao meu blog. Este blog foi criado com o objectivo de melhorar o vosso conhecimento sobre o mundo de alterofilismo (Bodybuilding). Aqui vocês poderão encontrar informação sobre nutrição, suplementos alimentares, exercícios, anabolisantes, etc.

Obrigado pelo vosso interesse.